segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Não sei porque... mas precisava dizer isso:

























Estive conversando hoje no carro de volta pra casa com um daqueles amigos de alma e vida... E nos questionávamos quanto ao carater de nossos escritos, no quanto eles jorram de nós na maioria imprevisivelmente, mas que quando sai no papel é como se sempre estivesse planejado ser escrito. Curioso foi constatar que, quase inevitávelmente, falamos de nós mesmos, mesmo usando personagens pra isso, mas sobretudo concluímos sobre a natureza da necessidade que carrega cada escrito. É difícil acontecer escrever por escrever, sem porque. Quando acontece é uma conjuntura não exatamente favorável, digo, favorável sim, mas, é uma coisa toda abrupta que precisa ser fisicalizada, pra que asssim sublime, por exemplo, de uma condição de sentimento indigesto para a condição de bela poesia, ou conto, ou escrito corriqueiro, peça de teatro, o que seja. Uns cantam, dançam, falávamos dos nossos “Eus-que-escrevem”...

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